Testes em Metodologias Ágeis?! E Se For o Contrário?

O tema "Metodologia Ágil" ganha cada vez mais destaque, e se tornou um assunto muito comentado entre os profissionais de TI.
Muito se fala em introduzir testes em metodologias ágeis, mas porque não introduzir metodologias ágeis no processo de testes?

Atualmente, na empresa onde trabalho, os princípios da metodologia ágil estão no processo inicial, portanto, meu principal contato com o assunto foi durante a matéria de Engenharia de Software na faculdade, ensinada muito superficialmente.  Além da faculdade, eu lia algumas matérias e posts sobre o assunto, mas nada se compara com o contato direto no trabalho. Mas enfim, após aprender alguns métodos, eu tentei inserí-los ao processo de testes, e um dos resultados foi esse:



Um scrum board dedicado apenas aos testes. Cada post-it representa uma versão de software lançada, e cada cor representa o segmento dos software. Nesse caso, rosa representa o segmento de supermercados, amarelo o de locadoras e assim por diante. O quadro é separado por quatro grupos:

Para Homologar: Nesse grupo ficam as versões que os testes ainda não foram iniciados, ou versões que serão lançadas futuramente. Nessa primeira etapa, os planos de testes são desenvolvidos, baseados nas principais funcionalidades do sistema, nas alterações e correções realizadas;

Em Teste: Quando uma versão está nesse grupo significa que os testes foram iniciados, e estão em execução;

Em Espera: Versões que foram testadas, mas que estão no aguardo de correções ou alterações, e terão que passar para a fase de teste de regressão, quando for lançado um novo Release Candidate contendo as modificações;

Concluídos: Todas as versões homologadas.

Com o scrum board todos os envolvidos no projeto podem acompanhar o processo de homologação do sistema. É possível verificar também que os desenvolvedores estão concentrando maiores esforços no segmento de supermercados, e que um determinado software possui constantes versões (o que poderá indicar que bugs não são identificados, e são lançadas várias versões corretivas).
Ao final do mês, poderá ser gerado um relatório contendo informações sobre quantas versões foram lançadas, quantos bugs identificados em cada versão, quanto foi investido, e qual foi o gasto para identificar os erros. O scrum board é "zerado" e inicia-se novamente a alimentação de informações.

Esse foi um método interessante que encontrei a fim de monitorar as versões em testes, e possuir dados concretos para tomadas de decisões.


TDC 2011 - Trilha de Testes

Olá estimados bug detectors!

No dia 20 de agosto, em São José, Santa Catarina, ocorreu o evento TDC (The Developers Conference), com várias trilhas interessantes, como Java, Arduino, Empreendedorismo, e a mais importante no meu caso, Testes de Software. O evento foi muito bem organizado, e as palestras muito bem ministradas por pessoas com grande bagagem de conhecimento. Em todas as palestras eu aprendi muito, mas nesse post eu gostaria de comentar sobre a primeira palestra, a qual mais me agregou conhecimento na parte gerencial e definição de planos de testes.
A primeira palestra foi "Automação Rápida de Testes para Web" ministrada por José Correia, e durante a introdução à automação, ele fez alguns comentários muito pertinentes sobre como identificar e priorizar os testes. Acreditar apenas no "feeling" é muito subjetivo. Abaixo, seguem 4 passos sugeridos para classificar os módulos principais a serem testados:

1. Várias ferramentas para gestão de defeitos reportam relatórios com informações valiosas. É possível gerar um relatório para listar em qual funcionalidade, módulo ou página foram identificados mais bugs. É uma maneira fácil e rápida de descobrir, por exemplo, que no módulo de cadastro de cliente do sistema, foram encontrados mais bugs que em qualquer outro módulo. Portanto, é uma área instável, e deverá ser testada.

2. Gerar relatórios de páginas mais acessadas ajuda a identificar módulos e funcionalidades mais importantes referente às reais necessidades dos usuários.

3. Solicitar aos desenvolvedores um ranking dos arquivos (classes, objetos, módulos do sistema) mais alterados. A probabilidade de conter erros nesses módulos é muito maior.

4. Outro indicador importante e que poderá ajudar muito na priorização de testes, é conversar com o Help Desk, ou solicitar para que seja gerado um relatório contendo informações sobre qual é o módulo ou funcionalidade em que as dúvidas são mais constantes.

Após coletar essas informações, você poderá criar um Diagrama de Pareto, o que torna mais visível o que é realmente necessário ser priorizado e onde concentrar os esforços para a realização de testes.




Para ter acesso a apresentação, basta clicar aqui. E para ter informações sobre as outras palestras da trilha de teste, basta acessar o blog Sem Bugs.






Apresentação do Blog!

Saudações Bug Detectors!

Depois de tanto pensar em títulos absurdos para o blog, como BugBusters (referência ao filme GhostBusters), BugBugBuster, entre outros que tenho até vergonha de escrever aqui, escolhi "The Monster Bug"! Sim, "The Monster Bug"! O monstro que atormenta a vida de programadores, testadores e usuários!

Meu objetivo inicial é transferir um pouco da experiência que venho adquirindo nessa área, compartilhar notícias, novidades e informações sobre Qualidade e Teste de Software.

Atualmente eu estou cursando Ciência da Computação na Univali, e trabalho com Qualidade e Teste de Software desde 2008.

Espero que com esse blog, eu possa ensinar muito, e aprender muito mais!


 
Monster Bug