Usabilidade no Site Itaú

Acredito que todos que trabalham com software, seja desenvolvendo ou testando, quando acessa um site ou um sistema analisa de uma modo mais técnico a usabilidade, eficácia e eficiência das funcionalidades e do layout.
Recentemente, na aula de Engenharia de Usabilidade, cada grupo de pessoas teria que escolher um sistema ou site para fazer a análise de usabilidade. Meu grupo escolheu o site do Itaú, porque um dos integrantes encontrou muita dificuldade para gerar a segunda via de boleto.
E realmente, o site do Itaú é muito confuso, contém erros, e não respeita alguns princípios de usabilidade.
Na página inicial do site o cliente se depara com muita densidade informacional e ao mesmo tempo com muito espaço em branco na parte inferior da tela. O fundo é branco e as letras além de serem pequenas, são na cor cinza, e não há opção para aumentar o tamanho.







O tamanho do site não se adapta ao tamanho da resolução da tela. Então, ao acessar com uma resolução widescreen, no canto direito é exibido um espaço em branco, conforme é possível visualizar na imagem abaixo:


O site também não é compatível com qualquer tipo de navegador. No navegador Internet Explorer e no Chrome, são exibidos caracteres inválidos.


As mensagens de restultado não são padronizadas. Em uma determinada tela foi identificada a seguinte mensagem: "Digite uma palavra!!!"



Como há muita informação, em praticamente todas as telas, o usuário perde a linha de raciocínio, e tem dificuldades para encontrar uma determinada função. 


Para quem quiser visualizar a apresentação do trabalho completa, basta clicar aqui!


Desprezo infinito: Testadores x Desenvolvedores!


Olá testadores!

Ultimamente nos blogs de humor (que eu acesso fora do horário de trabalho, que fique bem claro), vejo muitas tirinhas de "desprezo infinito", onde duas pessoas possuem preferências opostas e portanto se desprezam por isso.





A relação entre desenvolvedores e testadores pode não ser das melhores. Já li muito isso, em livros, artigos, e culturamente a ideia difundida entre os programadores é: "um testador?! Mas pra que? O sistema sempre funcionou, tudo funciona...". E o testador já pensa: "in God we trust, the rest we test.". Enquanto o programador desenvolve o software para que atenda os requisitos e funcione, o testador tem que se esforçar para encontrar erros. São pontos de vistas divergentes, objetivos diferentes, certo?

Errado!
Muito errado!

A equipe deve ter plena consciência de que o objetivo é o mesmo: GARANTIR A QUALIDADE DO SISTEMA!

Quando eu comecei a fazer testes, a ideia de rivalidade era muito concreta. Sendo assim, eu evitava de conversar com os programadores, e se caso possuísse alguma dúvida em relação a erros, eu tentava me expressar da maneira menos ofensiva possível. Os erros identificados eram cadastrados, posteriormente corrigidos, retestados, e pronto.
Com o tempo, e com as dúvidas que surgiam durante o processo de testes, a liberdade de perguntar e conversar sobre o erro foi aumentando. 
"O que é isso? Por que isso acontece? Em qual módulo poderá acontecer esse erro?"

É claro que a maneira como você se expressa ajuda muito em adquirir uma relação amigável. O testador jamais deverá ser ofensivo, ou usar um tom inapropriado para relatar o erro, principalmente porque se refere ao trabalho desempenhado por outra pessoa. 

Depende muito de cada empresa, e da maturidade da equipe, mas manter uma relação "amigável", e um espírito de união entre testadores e programadores funciona muito bem. Então, essa história de desprezo infinito entre desenvolvedores e testadores é só uma questão de ponto de vista.


 
Monster Bug